domingo, 18 de julho de 2010

O aluno que superou o mestre


Guilherme Menezes, 15 anos é natural de Divinópolis e possui um currículo invejável: Flamengo, Cruzeiro e América Mineiro. O Zagueiro é de pouca conversa, mas em entrevista exclusiva a Gazeta do Oeste deixou implícito ter o irmão como grande ídolo. Guilherme ultrapassa o irmão e segue o caminho rumo ao profissionalismo.
O jovem atleta é maduro, aprendeu cedo a vencer as barreiras que a vida e o futebol insistem em nos preparar. Filho, sobrinho e irmão de jogador de futebol não poderia deixar de ser apaixonado pelo esporte. A soma do talento, vindo de família e a força de vencer se chega a um homem de 1,84m de altura e 72kg de puro futebol. Filho de José Messias, sobrinho de Mário Lúcio, a quem dedica muita gratidão, não escondeu que desde pequeno sonhava jogar no Flamengo, time onde o irmão Lucas Menezes (que também atuou no Divinópolis Esporte Clube) atuava.
A meta foi rapidamente alcançada e superada. Com uma capacidade natural para o esporte, físico invejável e saúde de ferro encontrou uma contusão. A hora era de recomeçar, voltou para Divinópolis, participou de trabalhos no Jovens Talentos e garante estar pronto para brigar pela titularidade. “Se Deus quiser serei um jogador profissional”, garante.
O ano de 2008 parecia a realização ou até mesmo a superação do sonho, estava no Cruzeiro Esporte Clube. A palavra superação a partir de então faria sempre presente na vida do Guilherme. A contusão, mudanças nos planos e o recomeço é traduzido em trabalho. “Cheguei lá (América Mineiro) machucado, mas batalho pela titularidade. Fiquei parado um mês, só correndo, agora estou bem. Trabalho forte e espero fazer um grande campeonato Mineiro”, disse.
Estar em um grupo como o América requer estar bem psicologicamente e fisicamente alerta Guilherme Menezes. “Há muita pressão, chega jogadores toda semana, tem de se preparar, dar a vida nos treinos e cada dia treinar mais forte”, avisa
O papel de ido exercido pelo irmão Lucas foi substituído por conselheiro. “Meu irmão me dá muita liberdade de falar com ele e puxa a orelha quando precisa”, afirmou.

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