A notícia de um skatista de 15 anos de idade, falecido devido a Febre Maculosa (doença proveniente do carrapato) deve colocar não apenas os praticantes de skate e freqüentadores da pista em alerta, mas também os preparadores físicos e dirigentes de futebol. Muitos fazem treinos no Parque da Ilha, provável local de contaminação da primeira vítima da doença. Acredito ser no mínimo prudente evitar treinos no local até uma palavra segura da epidemiologia municipal.
Importante lembrarmos outra questão. Os campos da Associação (onde inclusive recebe jogos oficiais da cidade, treinos de Guarani e DEC) e do Grêmio São Danilo, completamente infestado e local de treino de Guarani e DEC.
Melhor que retirar os treinamentos de qualquer lugar onde esteja o carrapato é impedir o parasita de ir aos treinos. A prefeitura pode e já deveria ter feito o muro em volta dos campos do Danilo Passos, assim cavalos, cachorros e capivaras, principais hospedeiros do transmissor da febre maculosa deixaria de transitar nos gramados. Além dessa medida é buscar junto a institutos de pesquisa uma solução ideal para exterminar o parasita pelo menos dos campos de futebol.
Existe uma suspeita que o incêndio no Parque da Ilha tirou o habitat natural dos hospedeiros e isso motivou o deslocamento dos parasitas para toda a extensão do Parque Ecológico. Em Divinópolis é assim, as pessoas não podem ver um matinho e logo colocam fogo. Recentemente um incêndio de grandes proporções no bairro Niterói com a mesma suspeita. Além de serem criminosos os maiores prejudicados são os inocentes.
SEMPRE É HORA DE RECOMEÇAR
No esporte existe uma lição aprendida. Recomeçar sempre. Tão importante quanto reiniciar é avaliar o passado. Essa avaliação quando rápida e objetiva faz o atleta evoluir. Essa evolução permite uma visão futurista, enquanto que o bom atleta, mas que não demonstra crescimento é ultrapassado.
No último sábado o Divinópolis Esporte Clube (DEC) perdeu, no Farião, frente o Operário de Monte Carmelo. Ótimo momento para cada atleta avaliar o próprio jogo, preferencialmente assistindo o vídeo da partida, e já na reapresentação apresentar o novo quadro a seguir. Erros a corrigir. Potencializarão as qualidades e o time cresce a cada momento. A mudança é radical e visível, não é demorada como parece, desde a participação de todos, sem exceção.
FUTEBOL É DO IMPROVÁVEL
A arte de jogar futebol é recriar a realidade dentro de regras e limites impostos pelos limites naturais e às vezes improváveis. Existe o fator ‘sorte’ extremamente ligado ao ato do futebol e isso o transforma em um jogador. Um bom jogador deve conhecer as regras do jogo, ter habilidade e sorte. Muitos atacantes não dão sorte contra alguns times, outros em alguns estádios e até mesmo contra alguns adversários. Para os goleiros a sorte ainda se torna uma exigência. Goleiro bom tem de ser alto, com bom reflexo e de sorte. Existem defesas, aquelas de Copa do Mundo, impossíveis e sempre leva o time a grandes vitórias. Rogério Ceni, Fábio, Júlio César são especialistas em fazer este tipo de situação, embora todos eles também tenham falhado inúmeras vezes. Mesmo a inexistência da falha, a marca deve ser a grande defesa, ou o excesso de sorte. Muitas vezes o bom chutador não acerta o alvo. Aquele gol nítido, não acontece. Méritos para o sortudo goleiro.
DUDU PENHORADO
O Jésus Cunha, pai do Dudu, grande jogador do Guarani foi fazer um empréstimo no banco e exigiram uma garantia. Nem pensou duas vezes, buscou o moleque e perguntou: “Quanto vocês dão nesse aqui?”
O gerente do banco não sabe o quanto Dudu é bom de prato. “Muito futebol requer muita energia, explica ele!”