quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Seleção Divinopolitana de Futsal vence mais uma
A equipe masculina sub-15 de futsal que está disputando o JOIA, realizado na cidade de Cláudio, voltou às quadras este final de semana e venceu mais um partida na competição.
O evento que teve início no dia 04/09, conta com a participação de 16 equipes da Região divididas em 4 grupos de 4 equipes. Com o empenho demonstrado na primeira partida, a equipe divinopolitana venceu a equipe de Oliveira pelo placar de 07 x 04.
De acordo com treinador Adauto Penna Júnior, o resultado foi fundamental, pois a equipe joga pelo empate contra São Gonçalo do Pará. "O próximo jogo será contra São Gonçalo do Pará, sendo uma competição com um nível técnico bastante elevado, os resultados positivos serão fundamentais para seguirmos em frente", informou o treinador.
Os Jogos Olímpicos da Integração e Amizade – 2010 (JOIA/2010) têm por finalidade promover o intercâmbio esportivo entre os municípios e a ampla mobilização da juventude, exaltando a prática desportiva como instrumento de formação da personalidade e a construção da cidadania.
Segundo o Secretário de Esporte e Lazer, Rômulo Duarte, o Governo Municipal, tem investido cada vez mais nas categorias de base e na formação de equipes competitivas, reforçando a identidade do esporte no município e estimulando a participação de mais crianças para a prática esportiva. "Os resultados obtidos pela Seleção de futsal nos motiva muito, e nos faz querer avançar ainda mais na consolidação de políticas públicas de esporte e lazer. O conceito dessa política reforça o compromisso do Governo Vladimir Azevedo em promover com planejamento e organização o esporte e o lazer em toda a sua plenitude", declara o Secretário.
Projeto “Bom de Bola” é desenvolvido na comunidade do Chôro
Teve início no último final de semana (11/09), a ampliação do "Projeto Bom de Bola" na Escola Municipal Emílio Ribas, na Comunidade do Chôro. O projeto é desenvolvido em parceria pela Secretaria de Educação e Secretaria de Esporte, e irá atender inicialmente 50 alunos, na modalidade futebol de campo. A abertura desse novo núcleo faz parte da meta de efetivação e ampliação do Projeto, que já acontece na Escola Padre Guaritá, atendendo 75 alunos nas modalidades de futsal e handebol. O "Projeto Bom de Bola" tem supervisão e coordenação do professor João Renato Souza Cintra que orienta e capacita os aplicadores do projeto e gestores escolares, encaminhando documentos do Sistema Integrado Bom de Bola (SIBB) ao professor e à SEMED a cada bimestre. O coordenador fiscaliza e avalia a execução do projeto e intervêm quando solicitado pela equipe pedagógica. O SIBB consta de: cadastro/anamnese, freqüência, planilhas, relatórios e questionário que são entregues ao final de cada bimestre. Estes dados são encaminhados por CD e arquivados na Secretaria de Educação e Secretaria de Esporte e Lazer. A anamnese e o questionário ficam arquivados na escola e são entregues quando solicitados.
De acordo com o coordenador do Projeto todos esses procedimentos são importantes para garantir a excelência e qualidade do trabalho desenvolvido juntos aos alunos da rede municipal de ensino.
Segundo o Secretário de Esporte e Lazer, Rômulo Duarte, a Secretaria acredita no esporte escolar e vem efetivando várias ações e projetos que promovem o esporte dentro dos educandários, oportunizando a formação de futuros cidadãos através da educação e do desporto.
Padre Eustáquio/Colorado sai na frente na Taça Amobi
Na segunda rodada da Taça Amobi, promovida pela Associação de Moradores do Bairro Ipiranga e Santo Antônio, o time do Padre Eustáquio/Colorado não tomou conhecimento do Nápoli e venceu por 3x0 na categoria principal. Inter e Dimecol também conseguiram a vitória.
A tradicional Taça Amobi este ano conta com 16 equipes, divididas em duas categorias (aspirante e principal). Os times foram divididos em duas chaves sendo a chave A composta por: Vila Nova, Choro, São Judas e Atalanta. Na chave B estão: Inter, Padre Eustáquio, Dimecol e Nápoli. A competição se iniciou em 05 de setembro e o término está previsto para 14 de novembro. Os jogos acontecem no Lagoão sempre as domingos.
Nesta primeira fase as equipes se enfrentarão dentro das chaves sendo cada final de semana uma chave em competição. No último domingo a Chave B contou com dois jogos nos aspirantes e dois no principal. De manhã o Inter perdeu na categoria aspirantes para a Dimecol por 1x0, gol de Guilherme Telles. Na categoria principal o Inter venceu a Dimecol por 4x2. Os gols do Inter foram marcados por Michel Elói, Michel Dias e Poeta (2). Descontou para Dimecol Rinaldo Souza (2).
No período da tarde foi a vez de Padre Eustáquio/Colorado e Nápoli/Flamengo Interlagos entrarem em campo. As equipes iniciaram o jogo muito iguais a diferença somente apareceu no segundo quando o Colorado estava melhor no jogo. Digdal perdeu um gol incrível e no lance seguinte veio o castigo. André recebeu na área e abriu o marcador. O time do Colorado continuou marcando sob pressão e aos 26 minutos do segundo tempo, Jajá acertou um bom chute da intermediária para empatar a partida.
O equilíbrio não prevaleceu na categoria principal. A equipe do Padre Eustáquio/Colorado foi superior. A primeira etapa terminou com o placar inalterado. No segundo tempo aos 12 minutos Renato jogou a bola para a área, Mayron Catitu se antecipou a zaga e de cabeça abriu o placar. Aos 25, Bruno Caldense com um chute a queima roupa e aumentou o placar. Aos 30, Bruno Biscoito, que aos 18 minutos havia perdido um gol incrível, correu muito, procurou o jogo e aos 30 se redimiu ao marcar o gol dele na partida e fechar o placar em 3x0.
A equipe do Padre Eustáquio/Colorado enfrenta dia 26 a Dimecol e o Nápoli tem pela frente na mesma data o Inter.
No próximo domingo o confronto marcado é entre Choro e São Judas na parte da manhã e Atalanta x Vila Nova à tarde.
Guarani 80 anos: Ídolos
Um grande clube se faz na quantidade de ídolos que tem. E isso, o Guarani tem de sobra. Nestes 80 anos vários dos jogadores que vestiram essa camisa vermelha, tiveram seus momentos de glória, enquanto defensores do Bugre.
Citar todos que são dignos de homenagens seria um exagero, pois muitos são aqueles que honraram e lutaram em prol do Guarani em oito décadas de história. Nessa primeira parte, elegemos 5 de diferentes épocas. Um zagueiro do histórico time da década de 60, um artilheiro do Campeonato Mineiro da década de 70. Um recordista de atuações, dos anos 90. Uma prata da casa, que brilhou no início da década de 2000 e um “divinopolitano cearense”, que encantou no final da década.
LESTON
Leston Isaías Nascimento, o Leston, fez parte do time vice campeão mineiro de 1961. Fluminense de nascimento, mas divinopolitano de coração, Leston chegou a Divinópolis em 1959, através do convite de Moacir Rodrigues, na ocasião, técnico do Guarani. O desafio de Leston ao chegar, não era pequeno: vencer cinco partidas pra se classificar pra fase final do campeonato. E conseguiu. Com ele, o Guarani tinha Chicão, Eduardo, Ticrim, Gutemberg, Vander, Grilo, China e Edinho, considerado por muitos, um dos melhores times já montados pelo Bugre.
Leston lamenta a perda do título de 61, mas elege um culpado: Joaquim Cocó, árbitro da época, que segundo ele tirou o título do Guarani: “Vencíamos (o Atlético) por 1 x 0 quando ele deu um gol de impedimento de Noêmio e inventou um pênalti quando faltavam 3 minutos pro jogo acabar. Nilson fez o gol e Cocó quase apanhou da torcida”.
Leston é hoje comentarista esportivo, pela Rádio Minas, em Divinópolis.
FERNANDO ROBERTO
Fernando Roberto foi o artilheiro do Campeonato Mineiro de 1979. Se pensar que é uma tarefa simpels é só olhar para os concorrentes: Reinaldo, do Atlético, Palhinha, do Cruzeiro entre outros craques que desfilavam pelos gramados mineiros da época. O “Mastiguinha” como era conhecido, marcou época não por ser um atacante técnico, mas por saber balançar as redes com maestria. Após a passagem no Bugre, Fernando Roberto se transferiu para o Atlético, onde conquistou grande visibilidade. Também teve passagens por Internacional, Sport-PE e encerrou a carreira em 1990, no futebol boliviano.
Fernando vive hoje em Belo Horizonte.
HGAMENON
Hgamenon Rabelo Muniz, ou simplesmente H, para o torcedor divinopolitano, talvez um dos maiores ídolos da história do clube, disputou 10 campeonatos mineiros com a camisa do Guarani e é recordista de atuações pelo clube, na era profissional.
O maranhense chegou a Divinópolis em 1994, mas já tinha uma página importante escrita no futebol mineiro. Dois anos antes, Hga havia sido campeão da Copa Conmebol vestindo a camisa do Atlético. Em 94, ele integrou a grande equipe que, comandada por Brandãozinho foi campeã mineira da Segunda Divisão daquele ano.
Reconhecido aonde quer vá em Divinópolis, Hga, tem seu jogo favorito com a camisa alvirrubra de Porto Velho: “Aquele jogo com o Cruzeiro em 2001 é inesquecível. O Maurício, num lance incrível deu um ‘elástico’ no Sorín, fazendo 1 x 0, eles viraram, conseguimos empatar e no finalzinho, eu acertei um chute de fora da área que passou por cima do Jefferson” (goleiro do Botafogo atualmente).
Hgamenon, hoje com 40 anos, ainda joga profissionalmente. Defende o Ideal de Ipatinga pela Segunda Divisão do Campeonato Mineiro.
LUIZINHO
Luiz Antônio de Oliveira, ou simplesmente Luizinho, foi formado no Guarani onde atuou desde as categorias de base.
Campeão Mineiro do Módulo 2 com apenas 20 anos de idade e titular do time, Luizinho teve que se adaptar a nova posição, pois nas categorias de base era centroavante. A mudança, na época pelo técnico Barra Mansa, abriu caminho para o garoto do bairro Danilo Passos, alçar vôos maiores. Do Bugre, Luizinho foi para o Villa Nova e Ipatinga, onde em 2005 conquistaria o título mineiro, batendo o Cruzeiro na final em pleno Mineirão. Contratado pelo próprio Cruzeiro, ganhou novamente o título em 2006. Luizinho ainda teve passagens por Flamengo e Santos.
No Campeonato Mineiro do Módulo 2 deste ano, Luizinho esteve no Farião acompanhando um dos jogos do Guarani. “Gosto muito do Guarani e sempre que posso fico na torcida, tenho um carinho pelo clube e torço sempre para ver o time bem, pela importância que tem para a cidade”.
Luizinho hoje defende novamente o Ipatinga, e disputa a Série B do Campeonato Brasileiro.
JAJÁ
Francisco Jaílson de Souza era apenas um garoto quando chegou ao Farião. Tímido, mas dono de um grande futebol, começou como reserva no campeonato de 2007.
Aos 21 anos, o cearense desembarcava no futebol mineiro para mudar sua história. E foi no dia 08 de fevereiro de 2007 que Jajá presenteou o torcedor divinopolitano com um dos maiores jogos da história do Farião. Guarani x América entravam em campo, naquele que era pra ser o jogo inaugural do campeonato, mas que o destino, por meio das chuvas acabou tirando da data original. Nada melhor, o jogo tinha que ser naquele dia. Como o “se” é parte integrante do futebol, se fosse talvez na data de estréia, poderia ser apenas mais um jogo comum do campeonato, daqueles que se apagam fácil na memória do torcedor.
O Guarani perdia por 3 x 1, quando o treinador tirou Jajá do banco e com ele invocou também o “Sobrenatural de Almeida”, de Nelson Rodrigues, que vestia a camisa 16 naquele jogo. Em apenas 15 minutos, Jajá fez 4 x 3 no placar decretando uma das páginas mais sensacionais da história do clube.
O menino de Itapipoca ainda tratou de reescrever seu nome na história do clube, quando em 2008 foi o artilheiro do Campeonato Mineiro, feito só alcançado por Fernando Roberto no longínquo ano de 1978.
Jajá, atualmente joga no Ipatinga, onde disputa a Série B do Campeonato Brasileiro.
Citar todos que são dignos de homenagens seria um exagero, pois muitos são aqueles que honraram e lutaram em prol do Guarani em oito décadas de história. Nessa primeira parte, elegemos 5 de diferentes épocas. Um zagueiro do histórico time da década de 60, um artilheiro do Campeonato Mineiro da década de 70. Um recordista de atuações, dos anos 90. Uma prata da casa, que brilhou no início da década de 2000 e um “divinopolitano cearense”, que encantou no final da década.
LESTON
Leston Isaías Nascimento, o Leston, fez parte do time vice campeão mineiro de 1961. Fluminense de nascimento, mas divinopolitano de coração, Leston chegou a Divinópolis em 1959, através do convite de Moacir Rodrigues, na ocasião, técnico do Guarani. O desafio de Leston ao chegar, não era pequeno: vencer cinco partidas pra se classificar pra fase final do campeonato. E conseguiu. Com ele, o Guarani tinha Chicão, Eduardo, Ticrim, Gutemberg, Vander, Grilo, China e Edinho, considerado por muitos, um dos melhores times já montados pelo Bugre.
Leston lamenta a perda do título de 61, mas elege um culpado: Joaquim Cocó, árbitro da época, que segundo ele tirou o título do Guarani: “Vencíamos (o Atlético) por 1 x 0 quando ele deu um gol de impedimento de Noêmio e inventou um pênalti quando faltavam 3 minutos pro jogo acabar. Nilson fez o gol e Cocó quase apanhou da torcida”.
Leston é hoje comentarista esportivo, pela Rádio Minas, em Divinópolis.
FERNANDO ROBERTO
Fernando Roberto foi o artilheiro do Campeonato Mineiro de 1979. Se pensar que é uma tarefa simpels é só olhar para os concorrentes: Reinaldo, do Atlético, Palhinha, do Cruzeiro entre outros craques que desfilavam pelos gramados mineiros da época. O “Mastiguinha” como era conhecido, marcou época não por ser um atacante técnico, mas por saber balançar as redes com maestria. Após a passagem no Bugre, Fernando Roberto se transferiu para o Atlético, onde conquistou grande visibilidade. Também teve passagens por Internacional, Sport-PE e encerrou a carreira em 1990, no futebol boliviano.
Fernando vive hoje em Belo Horizonte.
HGAMENON
Hgamenon Rabelo Muniz, ou simplesmente H, para o torcedor divinopolitano, talvez um dos maiores ídolos da história do clube, disputou 10 campeonatos mineiros com a camisa do Guarani e é recordista de atuações pelo clube, na era profissional.
O maranhense chegou a Divinópolis em 1994, mas já tinha uma página importante escrita no futebol mineiro. Dois anos antes, Hga havia sido campeão da Copa Conmebol vestindo a camisa do Atlético. Em 94, ele integrou a grande equipe que, comandada por Brandãozinho foi campeã mineira da Segunda Divisão daquele ano.
Reconhecido aonde quer vá em Divinópolis, Hga, tem seu jogo favorito com a camisa alvirrubra de Porto Velho: “Aquele jogo com o Cruzeiro em 2001 é inesquecível. O Maurício, num lance incrível deu um ‘elástico’ no Sorín, fazendo 1 x 0, eles viraram, conseguimos empatar e no finalzinho, eu acertei um chute de fora da área que passou por cima do Jefferson” (goleiro do Botafogo atualmente).
Hgamenon, hoje com 40 anos, ainda joga profissionalmente. Defende o Ideal de Ipatinga pela Segunda Divisão do Campeonato Mineiro.
LUIZINHO
Luiz Antônio de Oliveira, ou simplesmente Luizinho, foi formado no Guarani onde atuou desde as categorias de base.
Campeão Mineiro do Módulo 2 com apenas 20 anos de idade e titular do time, Luizinho teve que se adaptar a nova posição, pois nas categorias de base era centroavante. A mudança, na época pelo técnico Barra Mansa, abriu caminho para o garoto do bairro Danilo Passos, alçar vôos maiores. Do Bugre, Luizinho foi para o Villa Nova e Ipatinga, onde em 2005 conquistaria o título mineiro, batendo o Cruzeiro na final em pleno Mineirão. Contratado pelo próprio Cruzeiro, ganhou novamente o título em 2006. Luizinho ainda teve passagens por Flamengo e Santos.
No Campeonato Mineiro do Módulo 2 deste ano, Luizinho esteve no Farião acompanhando um dos jogos do Guarani. “Gosto muito do Guarani e sempre que posso fico na torcida, tenho um carinho pelo clube e torço sempre para ver o time bem, pela importância que tem para a cidade”.
Luizinho hoje defende novamente o Ipatinga, e disputa a Série B do Campeonato Brasileiro.
JAJÁ
Francisco Jaílson de Souza era apenas um garoto quando chegou ao Farião. Tímido, mas dono de um grande futebol, começou como reserva no campeonato de 2007.
Aos 21 anos, o cearense desembarcava no futebol mineiro para mudar sua história. E foi no dia 08 de fevereiro de 2007 que Jajá presenteou o torcedor divinopolitano com um dos maiores jogos da história do Farião. Guarani x América entravam em campo, naquele que era pra ser o jogo inaugural do campeonato, mas que o destino, por meio das chuvas acabou tirando da data original. Nada melhor, o jogo tinha que ser naquele dia. Como o “se” é parte integrante do futebol, se fosse talvez na data de estréia, poderia ser apenas mais um jogo comum do campeonato, daqueles que se apagam fácil na memória do torcedor.
O Guarani perdia por 3 x 1, quando o treinador tirou Jajá do banco e com ele invocou também o “Sobrenatural de Almeida”, de Nelson Rodrigues, que vestia a camisa 16 naquele jogo. Em apenas 15 minutos, Jajá fez 4 x 3 no placar decretando uma das páginas mais sensacionais da história do clube.
O menino de Itapipoca ainda tratou de reescrever seu nome na história do clube, quando em 2008 foi o artilheiro do Campeonato Mineiro, feito só alcançado por Fernando Roberto no longínquo ano de 1978.
Jajá, atualmente joga no Ipatinga, onde disputa a Série B do Campeonato Brasileiro.
Guarani 80 anos: Histórias Memoráveis
Em 80 anos de história, há muito para se contar. Nas famosas “resenhas” no Farião, todas as histórias, boas, ruins, engraçadas, polêmicas, vem a tona e um dos personagens que contam com detalhes, as histórias bugrinas é Ricardo Lúcio. Narrador esportivo das Rádios Divinópolis AM e Candidés FM, Ricardo acompanha o Bugre desde o início de sua carreira, aos 18 anos. “Acho que de umas 500 partidas do Guarani, devo ter narrado quase umas 400” conta.
Hoje, é ele que escreve o Especial Guarani 80 anos, contando três histórias, das tantas que o marcaram na cobertura do Bugre. Contadas nas palavras de Ricardo que fazem o torcedor mais antigo relembrar e o mais novo descobrir a, cada vez mais rica história do velho Guarani. Essa e outras matérias podem ser conferidas no site oficial do Guarani.
A saga até Teófilo Otoni
Essa viagem foi terrível. Campeonato mineiro da Segunda Divisão de 1989. O Guarani viajaria para Teófilo Otoni para enfrentar o Santo Antônio, às 10h30min de um domingo. A saída estava marcada para as 9h da manhã, no sábado, dia anterior. Todos no Farião, mas cadê o ônibus? O presidente da época, Reinaldo Cunha descobriu que a empresa se recusava a liberar o carro, pois o Guarani devia algumas viagens.
O presidente teve que se virar e conseguiu um ônibus antigo, daqueles que o motor fica lá dentro ao lado do motorista e com bancos duros. O típico ônibus de transporte coletivo municipal.
A viagem que era para começar às 9h começou somente às 14h. O ônibus não passava dos 90 km/h por causa da fiscalização. O time pegou o técnico Célio Lara, debaixo de uma arvore em Belo Horizonte, branco de fome e sede, pois estava tudo atrasado.
A chegada em Teófilo Otoni foi às 3 horas da manhã do domingo. Jogo às 10h30min. Os jogadores tiraram um cochilo rápido na “pensão do Miro”. Às 8h, todos de pé para um café leve e a ida para o Estádio Nassri Mattar. Jogo difícil, um sol para cada um. A imprensa transmitindo o jogo no sol, a beira do gramado, pois não havia cabines. Depois de segurar uma pressão terrível, o Guarani marcou seu gol aos 43 minutos do 2º tempo com Carlos Roberto. Quando todos pensavam que a partida terminaria aí, o arbitro Floriano Lopes Gontijo, deu um pênalti para o Santo Antonio aos 49 minutos. Confusão generalizada. Aos 59 minutos, finalmente o pênalti foi cobrado por Amarildo e Hermes defendeu. Final: Santo Antonio 0 x 1 Guarani.
O feito do “Guará-galo”
Campeonato mineiro de 1984. O presidente do Guarani, Edilson de Oliveira (o mesmo atual), num gesto de coragem fechou uma parceria com o Atlético, que mandou para Divinópolis um time completo, mais uma comissão técnica com Zé Maria Pena de treinador e Mauricio de Oliveira (irmão de Marcelo Oliveira) como preparador físico. O time fazia uma campanha espetacular no 1° turno, vencendo todos os adversários do interior e empatando com o América no Mineirão em 0 x 0 e perdendo somente de 1 x 0 para o Cruzeiro também no Mineirão.
Veio o jogo esperado contra o Atlético, numa quarta feira à noite, no Mineirão. Todos nos vestiários, quando de repente chega uma informação. O presidente do Atlético à época, Elias Kalil (pai do atual presidente Alexandre Kalil) não estava permitindo que os jogadores do Atlético participassem da partida defendendo o Guarani, pois o Galo é quem pagava os atletas e não o Guarani. Houve uma revolta geral, com vários jogadores ameaçando abandonar a carreira e o próprio Zé Maria falando também em sair das categorias de base do Atlético. Edilson de Oliveira conseguiu convencer o presidente do Galo a deixar os meninos jogarem.
No primeiro tempo o Atlético sufocou e o goleiro Martinelli que era emprestado pelo Atlético, teria simulado uma contusão para não continuar enfrentando Reinaldo e cia. Entrou no gol um jovem revelado nas categorias de base do Guarani; Geovani, mais conhecido como Passos que fechou o gol.
No segundo tempo, Alisson emprestado pelo Atlético marcou o gol da vitoria em João Leite o Guarani venceu por 1 x 0. O time base teve Martineli depois Passos, Joel, Luciano, João Pedro e Madson, Maxwell, Taú e Helinho, Carlinhos, Alisson e Riva.
Ao final do jogo, o falecido Adelchi Ziller teria dito para o presidente Elias Kalil no elevador do Mineirão: “O Atlético perdeu para ele mesmo”.
A superação e a estréia de Fernando Roberto
Estávamos em 1977. O time divinopolitano era o ultimo colocado daquele ano no campeonato mineiro. Já tinha perdido cinco jogos e a diretoria da época já falava em pedir licença na FMF por causa dos problemas que o time vinha enfrentando, dentro e fora de campo. Até que conseguiram o empréstimo de Fernando Roberto junto ao América Mineiro, mais os reforços de Hermes (goleiro do que veio do Uberlândia) e Jeremias que chegou da Caldense.
Na estréia de Fernando Roberto, jogo numa quarta feira a noite no Farião, o adversário era o Nacional de Uberaba, que havia vencido o Cruzeiro no Mineirão no domingo anterior por 1 x 0, com o goleiro Pirangí, do Nacional sendo o melhor em campo.
Logo no começo do jogo, o Nacional marcou 1 x 0 e já começou a assustar os torcedores, mas Fernando Roberto, marcando dois gols, Cecílio e Felpa viraram o placar e o Guarani finalmente conseguiu sua primeira vitória no campeonato mineiro de 77. Guarani 4 x 2 Nacional de Uberaba.
Depois do jogo Fernando Roberto sorrindo disse o seguinte: “Marquei o 1° gol e fui ao alambrado comemorar com os torcedores. Me deram dinheiro e o coloquei no meião. No segundo gol fiz a mesma coisa e ganhei dinheiro novamente. Foi a primeira vez na minha vida que vi isso acontecer”.
Final de semana com muito Kart em Divinópolis
A Associação Divinopolitana de Kart prepara um final de semana de muito esporte e velocidade. A realização da 2ª Copa Divinopolitana de Kart, sendo essa a 3ª Etapa. Julio é o primeiro na fórmula dois tempos, já na fórmula quatro tempos Weslei e Werner estão na liderança.
A corrida será realizada na Rua Pitangui, próximo ao Mercado Distrital, sendo no sábado o período de treino e no domingo 10h o início das provas sendo a fórmula dois tempos, logo em seguida a fórmula quatro tempos e às 12h30min a mista.
Aproximadamente 14 pilotos, de toda a região devem participar da corrida. A entrada é franca e qualquer pessoa (inclusive crianças) poderá assistir com segurança a disputa. “A pista será toda protegida, com área de escape. Tudo será produzido dentro das normas de segurança e engenharia”, garante o piloto Júlio.
A corrida será realizada na Rua Pitangui, próximo ao Mercado Distrital, sendo no sábado o período de treino e no domingo 10h o início das provas sendo a fórmula dois tempos, logo em seguida a fórmula quatro tempos e às 12h30min a mista.
Aproximadamente 14 pilotos, de toda a região devem participar da corrida. A entrada é franca e qualquer pessoa (inclusive crianças) poderá assistir com segurança a disputa. “A pista será toda protegida, com área de escape. Tudo será produzido dentro das normas de segurança e engenharia”, garante o piloto Júlio.
Coluna Luciano Eurides 16-09-2010
BRASIL, O PAÍS DO FUTEBOL
O esporte deve ser encarado primeiramente como educação, saúde, lazer e segurança, depois uma profissão. Para nós, brasileiros, o futebol é um fenômeno. Ele cativa e impressiona pela sua grandeza. Esse manifesto é natural, mas, para tudo na vida tem a sua hora, especialmente a prática de esportes na infância. O esporte na infância deve ser tratado de maneira adequada, respeitando a individualidade da criança, independente dos interesses ou objetivos das instituições.
FORMANDO O FUTURO
O futebol competitivo deve se adaptar à condição técnica, física e psíquica da criança de forma compatível com as suas necessidades e nem sempre esta perspectiva de respeito ao desenvolvimento infantil.
Para aprender a jogar um esporte qualquer, uma criança deve ter a oportunidade de experimentar um número grande de situações. Cada situação dessas será responsável pela abertura de um grande número de possibilidades, sendo que, cada possibilidade dessas, quando for experimentada, poderá abrir outras tantas. Vale aqui ressaltar a importância dos jogos escolares na apresentação de um leque de opções.
Se compreendermos a iniciação no futebol compreendida de sete a 13 anos, deverão ser também consideradas as fases de desenvolvimento físico da criança. Existe uma série de transformações ou mudanças da estrutura física da criança nesta faixa etária, pelo menos três divisões (pré-mirim, mirim, infantil). É importante considerar, na iniciação esportiva, a idade biológica, o nível de coordenação motora e o grau de inteligência para a elaboração das atividades a serem desenvolvidas pela criança, a fim de contribuir com o maior número de vivências motoras possíveis. “Na formação de base, todas as coisas devem ser aprendidas por experiências as mais diversificadas possíveis (FREIRE, 2002)”.
Os primeiros anos da iniciação no futebol têm como objetivo formar o esquema corporal; desenvolver conhecimentos de espaço, noções de tamanho, peso, altura, direção e velocidade. Compreendendo os nove, 10 e 11 anos é a melhor fase para aprendizagem motora, movimentos em geral e ritmados. Já nos anos finais (11-12-13 anos) importância dos fundamentos desportivos e formação motora específica.
Os ensinos da tática e da técnica requerem uma grande capacidade intelectual do atleta. A eficácia da tática, especificamente, depende da capacidade de percepção, antecipação e tomada de decisão, o que reflete a capacidade tática. “Os alunos de uma escola de futebol devem receber também formação teórica, obedecendo ao seguinte critério: quanto menos idade tiver o aluno, menos teoria; quanto mais idade, mais teoria (FREIRE, 2003)”.
O esporte deve ser encarado primeiramente como educação, saúde, lazer e segurança, depois uma profissão. Para nós, brasileiros, o futebol é um fenômeno. Ele cativa e impressiona pela sua grandeza. Esse manifesto é natural, mas, para tudo na vida tem a sua hora, especialmente a prática de esportes na infância. O esporte na infância deve ser tratado de maneira adequada, respeitando a individualidade da criança, independente dos interesses ou objetivos das instituições.
FORMANDO O FUTURO
O futebol competitivo deve se adaptar à condição técnica, física e psíquica da criança de forma compatível com as suas necessidades e nem sempre esta perspectiva de respeito ao desenvolvimento infantil.
Para aprender a jogar um esporte qualquer, uma criança deve ter a oportunidade de experimentar um número grande de situações. Cada situação dessas será responsável pela abertura de um grande número de possibilidades, sendo que, cada possibilidade dessas, quando for experimentada, poderá abrir outras tantas. Vale aqui ressaltar a importância dos jogos escolares na apresentação de um leque de opções.
Se compreendermos a iniciação no futebol compreendida de sete a 13 anos, deverão ser também consideradas as fases de desenvolvimento físico da criança. Existe uma série de transformações ou mudanças da estrutura física da criança nesta faixa etária, pelo menos três divisões (pré-mirim, mirim, infantil). É importante considerar, na iniciação esportiva, a idade biológica, o nível de coordenação motora e o grau de inteligência para a elaboração das atividades a serem desenvolvidas pela criança, a fim de contribuir com o maior número de vivências motoras possíveis. “Na formação de base, todas as coisas devem ser aprendidas por experiências as mais diversificadas possíveis (FREIRE, 2002)”.
Os primeiros anos da iniciação no futebol têm como objetivo formar o esquema corporal; desenvolver conhecimentos de espaço, noções de tamanho, peso, altura, direção e velocidade. Compreendendo os nove, 10 e 11 anos é a melhor fase para aprendizagem motora, movimentos em geral e ritmados. Já nos anos finais (11-12-13 anos) importância dos fundamentos desportivos e formação motora específica.
Os ensinos da tática e da técnica requerem uma grande capacidade intelectual do atleta. A eficácia da tática, especificamente, depende da capacidade de percepção, antecipação e tomada de decisão, o que reflete a capacidade tática. “Os alunos de uma escola de futebol devem receber também formação teórica, obedecendo ao seguinte critério: quanto menos idade tiver o aluno, menos teoria; quanto mais idade, mais teoria (FREIRE, 2003)”.
Campeonato do Divinópolis Clube
Alá Imóveis assume a liderança
A equipe da Alá Imóveis assumiu a liderança do Campeonato Interno de Futebol Soçaite do Divinópolis Clube ao golear a Jovitex por 5x0. Os gols foram de Geraldão, Messias, Sizenando, Renatinho e Fabrício. O time de Geraldo Martins passa a frente da Ricardo Eletro, esta folga na rodada. A Livraria e Papelaria São Marcos conseguiu a primeira vitória e deixa a oitava posição e pula para a sexta colocação.
Fazendo a partida de fundo o time da Alá Imóveis não perdoou e venceu a Jovitex por 5x0. Com esse resultado o time de Geraldo Martins assume a primeira colocação aguardando os resultados da noite de ontem e hoje. Lembrando que Ricardo Eletro folga nessa rodada.
A noite de futebol no Divinópolis Clube iniciou com a jovem equipe da Livraria e Papelaria São Marcos surpreendendo ao vencer a Divimed. O primeiro tempo terminou sem gols, embora um erro crucial do time da Livraria e Papelaria São Marcos poderia ter mudado o rumo da partida. Com dez minutos de jogo o time já havia cometido seis faltas. O limite de oito foi atingido, na cobrança direta sem barreira a bola foi para a linha de fundo. O elenco jovem da Livraria e Papelaria São Marcos corre muito, porém não acerta o passe e o jogo virou um perde e ganha. No intervalo se acertaram melhor. Jean Felipe fez 1x0 aproveitando o rebote do goleiro, Jean Felipe também fez o segundo em uma bola pela esquerda, chutou cruzado para aumentar o marcador. Em uma bola recuperada ou saída errada da Divimed o defensor evitou o gol com a mão. Ronaldo Ribeiro marcou o pênalti e João Paulo cobrou fazendo 3x0.
A Divimed acordou para o jogo em um ataque bem sucedido o árbitro marcou pênalti contra a Livraria e Papelaria São Marcos. Halan chutou e diminuiu. O placar ficou mesmo no 3x1 para a Livraria e Papelaria São Marcos.
América ganha duas posições
A festa estava preparada em Florianópolis. A torcida compareceu em bom número (mais de oito mil pessoas), quando a equipe casa entrou em campo um espetáculo pirotécnico deixou sua torcida ainda mais aminada. Mas, do outro lado de campo, a humildade e a determinação falaram mais alto. E, aos 24 minutos do segundo tempo, quando Fábio Júnior completou para o gol com um toque sutil uma grande jogada de Diego Clementino, o América literalmente calou o estádio Orlando Scarpelli. Foi o suficiente para garantir a brilhante vitória em cima do líder Figueirense, na abertura da 22ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B.
Com esse resultado, o América subiu da quinta para a terceira posição, agora 37 pontos. Porém, ainda precisa esperar o fim da rodada, no sábado, para saber se permanecerá no G-4, o que acontecerá se Ponte Preta e Coritiba tropeçarem na rodada.
Sem o meia Luciano, contundido, o técnico Mauro Fernandes surpreendeu o adversário com um esquema 3-6-1, tanto que aos quatro minutos de jogo o América teve a primeira chance. Depois do cruzamento da esquerda de Leandro Ferreira, o estreante Jean Batista tentou um voleio, mas a chutou por cima do travessão.
O Figueirense também chegou com perigo aos 16 minutos, mas esbarrou na "Muralha Verde", o goleiro Flávio. João Filipe, pela direita, chutou forte de dentro da área, mas Flávio conseguiu desviar. A bola ia entrando, aí apareceu o zagueiro Micão, outro gigante em campo, para salvar quase em cima da linha.
Com uma marcação forte, os adversários foram se irritando. E quando conseguiam fugir da marcação, esbarravam em Flávio. O time da casa chegou com perigo pela última vez aos 28 minutos, quando Juninho tabelou com Willian, que da entrada da área bateu firme, mas Flávio caiu no canto direito e fez mais uma defesa salvadora. Aos 48 minutos, Maicon, do Figueira, agrediu o volante Leandro Ferreira e foi expulso.
No segundo tempo, prevaleceu a melhor tática em campo. O técnico Mauro Fernandes trocou o volante Dudu e pelo atacante Thiago Silvy, no intervalo. Com a mudança, o América literalmente dominou o adversário em seu território e poderia ter feito pelo menos três gols. Aos 11 minutos, Irênio cobrou escanteio da direita, o zagueiro-artiheiro Gabriel cabeceou forte, da pequena área. O goleiro Wilson conseguiu dar um leve toque na bola, o suficiente para desviá-la para o travessão, com Roger Carvalho afastando o perigo em seguida.
O Figueirense também conseguiu assustar, aos 18 minutos, quando Willian, da marca do pênalti, finalizou e jogou por cima do travessão do goleiro Flávio.
Mas foi só. Com inteligência, envolvendo o adversário no meio-campo, o América chegou à vitória. O técnico Mauro Fernandes colocou o atacante Diego no lugar de Micão e deixou seu time ainda mais atrevido em campo, para chegar à vitória aos 24 minutos. Diego invadiu a área, pela esquerda, driblou o goleiro Wilson, e rolou a bola para Fábio Júnior dar um belo toque com o lado do pé direito, mandando para o gol aberto. Silêncio no Scarpelli, com um pequeno grupo de torcedores americanos roubando a festa adversária.
Aos 33 minutos, o América teve a chance de fazer o segundo. Fábio Júnior entrou na grande área e, ao invés de retribuir o passe para Diego, que estava sozinho, arriscou para o gol. A bola passou rente à trave esquerda do goleiro Wilson.
Só dava América, que teve mais uma chance aos 44 minutos. Diego avançou pelo lado esquerdo, entrou na área e chutou cruzado. O goleiro Wilson se esticou todo e conseguiu desviar a bola para escanteio, sendo este o último lance de perigo do jogo.
Na 23ª rodada, na próxima terça-feira, às 21 horas, o América enfrenta o xará América-RN, na Arena do Jacaré, às 21h50. O atacante Thiago Silvy levou o terceiro cartão amarelo e cumpre suspensão automática.
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