sexta-feira, 29 de julho de 2011

Secretário de Esportes avalia participação divinopolitana no Jimi

O Secretário de Esportes e Lazer de Divinópolis, Romulo Augusto Duarte Silva, avaliou a participação da cidade nos Jogos do Interior e Minas (Jimi) e também destacou a realização da Corrida Ticresinho. Rominho, ponderou sobre a importância econômica da Taça BH de Futebol Junior e sobre a ciclo faixa. Adiantou também a possibilidade de um torneio de papagaio no Parque de Exposições de Divinópolis.
Sobre a participação no Jimi o secretário disse ter sido um resultado surpreendente e histórico. “Nós ficamos em quarto lugar no voleibol feminino, já classificados no A1 estadual. Fomos vice no basquete masculino, também no A1 e campeão no futsal feminino. Isso coroa o trabalho da secretaria e da comissão técnica e atletas”, falou. “Queremos ampliar as modalidades para o próximo ano, basquete feminino e talvez handebol. Ainda vislumbramos a possibilidade de natação e atletismo”, completou.
Com relação a novas competições Romulo Duarte disse estar preparando a Corrida Ticresinho. “É mais uma novidade da secretaria e vamos homenagear o saudoso Ticrésio. Vai ser no dia 21 de Agosto no Danilo Passos e será um evento de incentivo” anunciou.
A Taça BH de futebol junior trouxe a Divinópolis muitos olheiros e familiares. A rede hoteleira sentiu isso na pele. O secretario destacou a importância econômica dos eventos esportivos. “Eles potencializam o desenvolvimento econômico. Ano que vem será inda maior, o turismo rede hoteleira e restaurante e desenvolve-se como um todo. Cria-se um senso motivacional para os atletas. É uma vitrine. Procuramos dar um apoio e o próprio Guarani tem de se organizar”, disse.
Uma organização e também conscientização sobre a brincadeira de soltar papagaio (pipa) na cidade. “Conversamos com o Marcio do sindicato para fazermos um festival de pipa no Feirão, a ideia é valida para lazer e educação”, considerou.
A sindicalista Ana Lucia dos Santos demostrou uma especial preocupação com relação a ciclo faixa instalada na rua Pitangui, onde os pedestres perderam espaço para os ciclistas. “É um assunto de muita importância realmente ela faz parte de um projeto macro onde se cria uma vantagem e uma desvantagem. Há inclusive um atrito ali, Podiamos ampliar mais a utilização da Pitangui em horários de grande uso e criarmos uma harmonização e segurança e temos adiantado essa conversa. Haver  uma melhoria nos passeios”, concluiu.

Segunda fase da Taça BH é decidida hoje

Na noite de hoje será definido todos os classificados para a segunda fase da Taça BH de Futebol Junior. A Chave D, do Guarani, a definição se inicia com o Botafogo tentando uma vaga diante do Bugre, às 18h30min. Atlético Paranaense e Olaria entram em campo ás 20h30min, já sabendo de um empate o garante ou somente mesmo a vitória. Para o Olaria somente a vitória interessa. As duas partidas serão jogadas no Farião.
O Guarani novamente sofrerá mudança para a partida de hoje a noite. Nem nos amistoso Gustavo Brancão conseguiu repetir um mesmo time. A mudança obrigatória está na ala da esquerda. Sandro foi expulso e deverá cumprir suspensão, assim Felipe deve jogar. O ataque do time também poderá sofrer novas modificações, mesmo porque Neguinho e Elias foram substituídos ainda no primeiro tempo contra o Internacional.
A partida é de suam importância para o Botafogo. O time precisa vencer para chegar oito pontos. Um empate tira as possibilidades de classificação da equipe Carioca. Os três pontos podem garantir o time por índice técnico. O empate entre Atlético PR e Olaria seria um resultado que somado a uma vitória botafoguense o resultado ideal para os alvinegros.
O Atlético PR deve entrar em campo com a força máxima. Alexandre;  Renato, João, Bruno Pires e Héracles; Ronald, Guilherme Batata , Tomas e Harrison; Pablo e Junior.  A equipe treinada por Sandro Forner empatou com o Boatafogo e o resultado levará o time a buscar a vitória sobre o Olaria a todo custo.
A rodada dupla no Farião tem ingresso a preço único R$5,00.

 Jogos de Hoje

Guarani x Botafogo às 18h30min no Farião
Juventos x Internacional às 20h em Nova Serrana
Atlético PR x Olaria-RJ 20h30min no Farião


Classificação
Chave D
1
Internacional-RS
12
4
10
4
0
0
13
3
100.00
Chave D
2
Atlético-PR
7
4
8
2
1
1
14
6
58.33
Chave D
3
Olaria/RJ
7
4
-1
2
1
1
5
6
58.33
Chave D
4
Botafogo-RJ
5
4
-1
1
1
2
2
3
41.67
Chave D
5
Juventus/Nova Serrana
3
4
-10
1
3
0
4
14
25.00
Chave D
6
Guarani
0
4
-6
0
4
0
3
9
0.00

Jogadores do Guarani não irão desperdiçar a última oportunidade de se mostrarem na grande vitrine do futebol junior
CREDITO: Luciano Eurides

Coluna Luciano Eurides

UMA PÁGINA HISTÓRICA
Divinópolis viveu na tarde de ontem um dia histórico. Uma força tarefa atuou efetivamente em uma aferida exposta e doída para nós, os munícipes. A retirada das pessoas do chamado ‘carrapateiro’ é a maior obra de redistribuição de impostos pagos. Esses seres humanos merecem tratamento digno. Possuem alma e espírito e não podem viver como animais. Alguma coisa deveria e foi feita. Pagamos altos impostos e queremos vê-los se transformando em bem comum. Aeroporto? Trincheiras? Trilhos? Todas essas obras tem um grau de importância para uma parte(as vezes muito pequena) da população. O Aeroporto é para quem usa avião, a trincheira se está motorizado. As ferrovias já foram privatizadas e ainda custam dinheiro publico. Por muitos anos se esqueceu de investir no mais importante: no ser humano.
A permanência de pessoas usando crack ao lado dos nossos craques do Flamengo e Guarani era um atentado ao futuro dessa cidade. Não se tinha paz em saber que uma criança ou adolescente iria jogar futebol cercada de uma cracolândia. Quantos pais, mães, avós, tios, técnicos e mesmo jogadores da cidade e visitantes, não ficaram apreensivos? O futebol é uma ferramenta muito eficaz no combate a droga, na inserção social e educação. Essa ferramenta perdia espaço (físico) para o crack. Uma droga nova, ainda com sequelas a serem conhecidas, os filhos do crack estão nascendo depois de uma gestação na promiscuidade e perda da própria estima.
Um basta era o pedido de todos os pagadores de impostos. Ele veio. As pessoas levadas para o ginásio poliesportivo do Niterói e recebendo uma primeira reinserção social. O dia 28 de julho deve ser revivido todos os dias, até o desaparecimento, a erradicação da droga. O dinheiro público (do povo) é sem duvida alguma para ser usado nessas horas. Investimento no resgate do ser humano, nada mais digno.
Essa coluna não tem nenhuma influencia partidária. Politica sim. Fazemos politica quando decidimos lutar pelo esporte, educação, saúde e lazer, isso sem siglas. E não serei nada radical em dizer que a última obra em Divinópolis de tamanha redistribuição do nosso dinheiro, hoje sob guarda dos poderes políticos constituídos, foi o restaurante popular. Nosso dinheiro, não meu e nem seu. Nosso (meu e deles também) colocados a serviço, seja  na alimentação, direito mínimo de uma pessoa.
Os ‘craqueiros’, tantas vezes colocados como ‘marginais’, e não deixam realmente de serem jogados a margem da sociedade, são fruto da desigualdade e corrupção que impera nesse país. Escondidos atrás da pior droga existente nessa cidade, está uma história de vida.
O Flamengo leva anos para formar o cidadão. O Guarani anos para formar um ou talvez dois jogadores. O crack em um ano e meio leva a pessoa a perda de tudo, inclusive a estima própria.
Em nome dos atletas, amigos, familiares tanto do Guarani e principalmente do Flamengo, nosso muito obrigado as autoridades constituídas. Além de devolver o espaço físico, irão promover a dignidade dessas pessoas e darão uma aula de cidadania aos garotos do nosso futebol.  A partir de 28 de julho, o Flamengo voltará a se orgulhar em receber delegações de todo o estado sem o ‘carrapateiro’ como cartão postal.
Muito ainda há de ser feito. Foi apenas um passo. Essa caminhada é longa, dolorida, cheia de desistências e repentes. Com fé em Deus, pessoas certas do lado, cada uma poderá estar sóbria (lúcida) para dizer: Quero viver! A partir desse momento a transformação acontece. Não sei como, ela acontece. Já aconteceu com tanta gente, porque não com eles.
Normalmente encerro minha coluna com uma foto. A maioria delas de atletas com potencial e elas servem para não deixar o próprio garoto se esquecer das próprias qualidades. Não farei isso, pois todos os atletas que conviveram com esse câncer social e souberam tirar dessa situação sub-humana uma lição de vida, não apenas da cidade, mas também as delegações visitantes, já provaram serem homens melhores que essa geração desumana e que deixou a droga entrar em cada canto. O futuro será melhor!