Santos tropeça no Confiança (SE)
Na noite de quinta-feira (6), em partida válida pela Copa São Paulo de Futebol Junior, na cidade de São Carlos o Santos empatou em 2x2 com o Confiança de Sergipe. O time do Nordeste brasileiro ficou dois dias dentro de um ônibus, teve problemas físicos, mas segurou a equipe Santista, vice-campeã em 2010.
O Santos saiu na frente, com menos de um minuto, Tiago Alves toca para Geovane abrir o placar. A comemoração ainda com direito a axé. O Confiança não se intimidou e conseguiu sair para o ataque e em uma falta na entrada da área Adenilson aproveitou a má colocação do goleiro Santista, Altenir fez a parede humana e ficou atrás dela, Adenilson viu e com muita categoria, de perna esquerda, tirou da barreira e empatou o jogo. O gol deu vida nova ao time sergipano e principalmente a George. O camisa nove de bate pronto com a perna direita no canto direito de Altenir e foi a virada para a equipe 18 vezes campeã estadual do Estado de Sergipe.
No intervalo de jogo o treinador da equipe do confiança, Lima falou da necessidade de manter o time bem em campo. “Estamos errados em termo de marcação, mas estamos bem, com personalidade é manter isso e melhorar a marcação. Não podemos nos preocupar só em marcar, estamos jogando contra uma equipe perigosa, eles possuem jogadores que decidem em um lance individual e não dar o bote e vamos tentar sair daqui com esse resultado”, falou o comandante técnico.
O atacante George demonstrou muita vontade em sair com a vitória. “Com força e determinação estamos surpreendendo, saímos atrás e lutamos muito, vamos voltar para o segundo tempo com a mesma pegada, com a mesma força e personalidade”, disse o jogador. Ele teve duas participações especiais no primeiro tempo, quando sofreu a falta originária do primeiro gol e fez o gol da virada.
No intervalo o técnico Lima, da equipe três vezes tricampeã sergipana mudou o time, saiu o meia Adenilson, autor do primeiro gol para a entrada de Danilo, segundo o jogador para marcar a saída de bola. “O professor mandou marcar em cima e não dar espaço. Sem os deixar jogarem”, alertou.
O segundo tempo começou com o Jeferson goleiro do Confiança interferindo muito bem e evitando os gols do Santos. O time Sergipano não conseguia manter seus jogadores de pé. Uma sucessão de câimbras atingiu diversos atletas. O time sentiu claramente a inferioridade no trabalho de preparação, a parte física menos desenvolvida e a viagem. O elenco saiu de ônibus no domingo e somente chegou a São Carlos na terça-feira. O gol do Santos saiu aos 40 minutos, com Pedro Castro, o atleta chutou a média distância, de perna direita empatou o jogo. Justo pelo pouco futebol jogado pelo Confiança. Punição aos jogadores e vítimas da má preparação física e do pouco empenho dos governantes de seu estado.
O jogador Paulo Henrique avaliou o segundo tempo demorou muito para acabar e pouco se jogou. “Demorou, o adversário só ficou caindo, nós melhores fisicamente, e as quedas deles acabaram com nosso futebol. O erro foi nosso, no primeiro tempo tivemos falta de atenção, erro importante que não pode acontecer. Estamos disputando uma competição importante, próximo de chegarmos ao profissional e isso não pode acontecer. Temos dois jogos para correr atrás, vamos ter a tranquilidade certa e em nada isso vai abater-nos na campanha”, disse.
Já o atleta Rodrigo do Confiança já pensava em descanso e piscina. “Voltaremos para o hotel descansar e estarmos inteiros para o próximo jogo. Temos programado uma piscina para relaxar os músculos e depois voltar firme aos treinos e encararmos os jogos. Conseguimos um gol de frente e seguramos até onde podíamos. Ficamos com diversas quedas, era atacante virando zagueiro, meia voltando para volante. De certo modo queira ou não são dois dias de viagem e os músculos todos presos. O preparador físico fará um trabalho especial”, considerou.
O conselho para o Confiança (SE), Ji Paraná (RO) e outras equipes é se no próximo ano viajarem de ônibus da cidade de origem para o interior paulista, o façam pelo menos uma semana de antecedência. O ideal seria o transporte aéreo e obviamente fornecido pelos governos estaduais e municipais, afinal de conta estão representando e divulgando uma cidade e um estado.
Erro grave
No jogo do Grêmio o jogador porto-alegrense cobrou a penalidade quando o jogo estava 2x0, a bola furou a rede e todos no estádio viram o gol, menos o árbitro da partida e como é ele quem manda, valeu o tiro de meta. Erro grosseiro da arbitragem paulista e não foi o primeiro.
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