O jogador Michel Elói, de 20 anos, é hoje a caderneta de
poupança do Bugre divinopolitano. Depois do estádio Waldemar Teixeira de Faria,
ele é o patrimônio de maior valor do clube. Filho de Douglas Cézar Silva,
ex-atleta profissional do Guarani, ele seguiu os conselhos do pai e se tornou a
grande revelação do time.
Preterido por vários clubes o volante chegou ao Farião
depois de trilhar um longo caminho. Incentivado pelo pai, atleta que atuou em
vários times da cidade e campeão em diversos torneios, viveu desde pequeno o
mundo do futebol. Os primeiros chutes foram dentro de casa mesmo, logo depois
os primeiros treinos, já com uma equipe, a do Grilo no Parque da Ilha.
Do futebol na rua, aquela brincadeira de todo adolescente,
no caso de Elói no bairro Del Rei, passou pelo Flamengo e Divinópolis Esporte
Clube. O jogador, chegou no Bugre para a disputa da Taça BH. Jogou o mineiro,
também categoria junior e em 2010 já para o módulo II e depois não parou mais de evoluir.
Titular absoluto com a camisa do Guarani na elite do futebol
mineiro o volante diz não saber nada sobre uma negociação. Informações dão
conta que clubes do interior de Minas Gerais já haviam oferecido a ele um
salário maior que o pago pelo Guarani. Já a diretoria confirmou a proposta de
uma equipe paulista e fixou o valor de R$800.000,00.
O Guarani tem um excelente histórico na revelação de
atletas, por vários lugares do mundo existem atletas que atuaram com a camisa
do Bugre. Atualmente, o lateral Magal, que aqui jogou nos juniores e defende o
Flamengo do Rio de Janeiro. Embora seja um revelador, na história não há
registros de boas vendas. Maciel seria a última delas, e conta-se jamais
recebeu.
No lançamento do
projeto de municipalização do estádio Waldemar Teixeira de Faria, calculou-se
um milhão de reais para colocar o time de Divinópolis totalmente em dia, ter em
mãos todas as certidões negativas. Um valor de 800 mil reais seria uma redenção
aos cofres do time.
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