segunda-feira, 5 de julho de 2010

Talento pré-fabricado


Wagner sempre esteve pronto para ser o Xerifão

O jogador Wagner Gontijo Rezende Júnior, nascido em 13 de janeiro de 1994, 16 anos, zagueiro atualmente jogando no Esporte Clube Itaúna, tem 1,82m de altura e 78 Kg. Ele sempre foi o mais alto das categorias de base onde jogou, ou seja, desde cedo mostrou que é gente grande.
A mesma precocidade de tamanho deu a ele a condição de escolher onde atuar. Depois de jogar como atacante e meio campista optou em ser o Xerifão da equipe. Escolha certa, pois hoje é destaque onde joga e já está no Esporte Clube Itaúna para a disputa do Campeonato Mineiro juvenil.
Wagner começou no Flamengo, depois jogou no Amparense, Vasco da Gama de Divinópolis onde descobriu a melhor posição dele em campo. Como atacante atuava bem, subia nas bolas mais altas, ganhava na disputa de corpo. No meio campo dominava com maestria a bola, armava as principais jogadas com lançamentos médios e longos. Somou-se tudo isso e o resultado foi um zagueiro pronto para jogar.
Na história desse jogador o que chama a atenção é que tudo isso foi opção dele. Wágner conta que o treinador Geovani, nem se assustou. “Certo dia faltou um zagueiro, eu joguei e gostei, nesse mesmo tempo mudou-se de treinador e eu continuei zagueiro e jogando bem”, contou e explicou essa questão se hábito dos atacantes. “Tenho como pensar no que o atacante irá fazer por já ter jogado nessa posição, mas o que facilitou mais foi o eu querer jogar de zagueiro. Foi questão minha, eu que quis jogar e gostei. Para eu foi excelente essa mudança. O fato de já ter sido atacante nem sempre é suficiente, pois cada um tem seu estilo”, conta. O fato de ter habilidade acima da média dos outros zagueiros da mesma categoria e a boa presença na área, tanto da defesa quanto a adversária o deram a liberdade de comandar os times onde atuou. Principalmente Guarani e Seleção de Divinópolis, onde disputaram a Copa Integração 2010.
Esse Xerifão dos tempos modernos está vivendo um momento importante, uma grande fase, na vida de um jogador de futebol. As dificuldades ele tira de letra, pois já é experiente em condições oferecidas aos atletas. “A experiência do Amparense me ajuda bastante porque sei como é o funcionamento de um Clube, a concentração, o pessoal de lá são todos gente boa, é muito bom estar lá. O dia-a-dia é de trabalho forte, existem diferenças e trabalhar forte, focado no campeonato”, contou e acrescentou o porquê da opção pelo Itaúna. “Achei lá uma maneira boa de disputar o campeonato, o time está bacana, consistente, equipe técnica muito boa, são profissionais competentes. Oferecem-nos um conforto necessário e também pela indicação do Atila, ele me indicou para o Flávio (Carmo do Cajuru), espero responder as expectativas e ser campeão”, alertou.
Chegar à seleção brasileira é o sonho de qualquer jogador de futebol. Ele espera entrar para o futebol profissional e assim correr atrás de todas as chances. “Ser reconhecido pelo meu trabalho, isso é muito bom, se eu chegar a um time grande é uma gratidão enorme que não tem como explicar”, garantiu.
O Itáuna está na chave B ao lado de América, Guarani, Santa Cruz FC, Vila de Formiga e Vila EC Três Marias.

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