sexta-feira, 16 de julho de 2010

A vida e o futebol são bem complexos


Gustavo Marcos Rodrigues, 26 anos, desde criança conhecido como Brancão, atuou como jogador do Guarani de Divinópolis nas categorias de base, como profissional no Araxá, mas foi no comando técnico que se destacou. Foi meteórico. A convite da Prefeitura de Divinópolis dirigiu a seleção da cidade no Torneio Centenário do Galo (Categoria 93) e assumiu de vez o gosto pelo comando.
Campeão com a garotada ele não foi, mas transformou um bando de garotos, de diferentes situações sociais e bases esportivas em um grupo unido e de uma fração temporal inesquecível. No caminhar da carreira teve passagem pelo Flamengo, Divinópolis Esporte Clube (DEC) onde foi quinto colocado no Campeonato Mineiro de Juniores em 2009 e foi campeão mineiro do módulo II da categoria profissional em 2010.
Essa capacidade de formar uma equipe competitiva, sem muitos ingredientes monta um cardápio pelo menos mais saboroso do que se poderia imaginar. È rápido para acertar e motivar uma equipe. Estas qualidades credenciaram o jovem talento divinopolitano a auxiliar o técnico Eugênio Souza em uma missão tão difícil quanto o título mineiro do módulo II. Gustavo Brancão foi convidado pelo treinador a ser o auxiliar direto, mais claramente, no Guarani o papel era exercido por Douglas (ex-jogador do Cruzeiro). A dupla comandará o time do Nacional de Nova Serrana em uma parceria com o Cruzeiro Esporte Clube, de Belo Horizonte.
Brancão disse que a recepção na capital nacional do calçado esportivo não poderia ter sido melhor. “Fui muito bem recebido aqui, estou satisfeito, já trabalhei com o Eugenio e conheço um pouco do estilo dele de trabalho”, falou. Com relação a recente saída dele do comando do DEC considerou ser um avanço necessário. “Quando queremos crescer na vida temos de tomar algumas decisões que nos chateiam por um lado, e se ganha no futuro. Divinópolis é uma cidade difícil de trabalhar onde figura o ditado ‘Santo de casa não faz milagre’ é necessário sair de Divinópolis para ser valorizado fora”, disse e completou que a meta é trabalhar em um time grande.
A complexibilidade do futebol, onde a arte que imita a vida, o mostra como a melhor definição de trabalho competente.
Quem também trabalha no futebol neo-serranense é o preparador de goleiros Ronaldo Gontijo Filho, ou Ronaldinho como é conhecido pelos amigos. Assim além de Gustavo e Ronaldo formam a comissão técnica do Nacional o treinador Eugênio Souza, Neto Ruberval preparador físico e Amarildo Ribeiro diretor.

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