segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Salgados pela primeira vez vê o tricolor ser campeão em casa
O Fluminense de São José dos Salgados se tornou na manhã de domingo campeão amador de Divinópolis. De todos os títulos esse tem um sabor especial, pois a equipe nunca havia conquistado o título em casa. Os dois últimos foram no campo do Sport e antes no Jusa Fonseca. A competição é organizada pela Liga Municipal de Desportos de Divinópolis (LMDD) e teve a grande final disputada no distrito de São José dos Salgados. A vitória por 4x3 garantiu a festa do grande público. Um forte calor marcou a partida. A torcida se fez presente em grande número e deu trabalho para a Polícia Militar, pois as bombas estavam colocando os presentes em risco e houve uma ação imediata.
O Fluminense começou melhor na partida. Logo aos cinco minutos do primeiro tempo, o jogador Tadico abriu o placar. O time continuou jogando bem. O primeiro susto foi aos 17 minutos quando o atleta Pelado chegou frente a frente com Eduardo e o goleiro tricolor levou a melhor. Aos 20, Zumbi cobrou falta com perfeição, no meio do gol, Eduardo tentou ‘dar o tapinha’, a bola prensou no travessão e na mão do goleiro caindo dentro da meta. Aos 45, Tadico ainda marcou mais um e terminou 3x1 para o Fluminense.
Na segunda etapa, Fabrício, aos 12 minutos recebeu a bola pelo centro do campo e teve tempo para escolher o canto. Tirou a bola do alcance do goleiro e fez o quarto gol. Aos 14, Pelé cobrou falta, ela foi baixa no canto direito de Eduardo que não conseguiu chegar a tempo na bola e diminuiu o prejuízo da Associação. Ainda houve tempo para o representante divinopolitano na final, diminuir. No cruzamento e de cabeça se chegou ao gol encostar-se ao placar e a descoberta do caminho veio tarde e não houve tempo o suficiente para atrapalhar a festa tricolor.
No final da partida, Amarildo, técnico campeão, elogiou a equipe, disse ser fácil trabalhar com um grupo tão dedicado. “Desde o início sabíamos que tínhamos a capacidade de novamente conquistar o título. Estava com a mesma equipe do ano passado e ainda convidamos uns cinco da cidade de Carmo do Cajuru, para reforçamos ainda mais. Uma turma boa que já sabemos da capacidade e fica fácil para se dirigir. É um time unido, e já esperávamos pelo menos a final e sabemos ser o Fluminense muito forte na final”, falou e ainda do futuro desse time. “A mentalidade da diretoria é participar de três a quatro campeonatos por ano e assim trabalhar a cabeça do jogador, para ser competitivo em todos. Iremos disputar em São Gonçalo do Pará, este é o quarto do ano e vamos com a mesma mentalidade: de vencer”, considerou.
O time do Fluminense mereceu o título pela campanha feita. Na partida final nem tanto o fez. Pior foi a defesa da Associação. Ela falhou e deixou o Fluminense a vontade para marcar. Já pelo lado do alviverde do Danilo Passos os gols foram conquistados a base de muito suor e competência. Certamente Osmando terá um trabalho especial com reforços no sistema defensivo.
O segredo do campeão
O Tricolor de São José dos Salgados tem uma particularidade que deveria ser uma regra nas equipes amadoras. Não se trata exatamente de um segredo, pois é uma cópia do profissionalismo, logicamente adequadas a realidade da equipe. As categorias de base são prioridades, os destaques são introduzidos aos poucos do convívio do futebol amador e assim há uma renovação. O treinador Amarildo, esse ano já encontrou na categoria de juvenis quatro prováveis atletas para o ano seguinte. “Temos de estar sempre renovando. Se não for possível coloca-los de imediato pelo menos tem de deixá-los frequentar os vestiários com o time”, falou e fez. Os jogadores participaram da preleção do treinador. “Eles perderam a semifinal, na semana passada, mas não podem desistir, iremos ter outros campeonatos e oportunidades para jogar. Todo campeonato estamos lançando dois jogadores e assim a cada ano estaremos mais forte”, ensinou.
Arbitragem
Apitou a final Célio Taylor de Freitas, auxiliado por José Roberto Betoni e Jhonatan, que é uma grata revelação da arbitragem da Liga. Os dois times procuraram jogar futebol e Taylor mostrou disposição para o jogo. Sete gols, nenhum polêmico. O diretor de árbitros José Roberto Betoni assinalou um impedimento durante toda a partida. Isso exemplifica o bom andamento da arbitragem na grande final.
Luciano Eurides
Repórter Gazeta do Oeste e Rádio Divinópolis AM
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