quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Coluna Luciano Eurides

FIM TRÁGICO

No último sábado, jogadores, arbitragem, ambulância, torcida e imprensa presente no Farião para a partida entre Guarani e Gol Brasil. Conforme o regulamento e orientação da Federação Mineira de Futebol, qualquer partida, seja qual for a categoria, somente se inicia com a presença da Policia Militar. Esperaram-se 20 minutos regulamentares, outros vinte minutos em conformidade com a Federação, por bom senso, já que o clube não tem poder de escalar policiais. Depois de inúmeras tentativas, nenhum policial apareceu.

Foi frustrante sim. Para o Gol Brasil que conheceu uma cidade de mais de 200 mil habitantes e totalmente desorganizada. Kaio, goleiro do time adversário queria jogar, Yuri da mesma forma, ele saiu de casa em Rio Acima para jogar e não teve jogo. O trio de arbitragem e em especial o árbitro, que também é policial militar, ficaram decepcionados. Imagine caro leitor a situação dos garotos do Guarani.

O time precisava vencer o jogo. Queria mostrar para a diretoria do clube e para toda a cidade os valores existentes dentro do elenco. A diretoria do Vasco da Gama, equipe que representa o Guarani, vendeu ingressos, vai arcar com os prejuízos financeiros. O sentimento é de que nem mesmo a instituição Policia Militar de Minas Gerais acredita na possibilidade de crianças estarem na pratica esportiva.

A pergunta era o que estaria fazendo a policia naquele momento? Atendendo a ocorrências mais graves? Evitar que amanhã estes garotos não sejam autores em ocorrências graves não era importante? A insatisfação gera descrédito. Espero eu, que o Tenente Coronel Julio Teodoro dos Santos, procure o Vasco a Gama, fica ao lado do quartel mesmo, e logicamente é uma oportunidade de pedir desculpas.

Acredito no caráter de cada um dos atletas, certamente estes não estarão na rua em busca de outras formas de ‘diversão’, mas o risco social é eminente e deveria ser considerado.



PM

A policia militar assumiu o erra e o próprio comandante irá entrar em contato com a Federação Mineira de Futebol. Isso não deverá devolver o Guaravasco para a competição. No máximo uma nova partida será marcada, e começa outra situação: quem pagará o prejuízo?

Certamente a condição será todas as despesas custeadas pela equipe divinopolitana que já está matando cachorro a grito e jacaré a beliscão. É muito dinheiro, vale a pena investir tanto em uma partida? Talvez a aplicação nos garotos, em outra competição seria o mais viável no momento. Esquecer o Campeonato Mineiro Infantil e partir para a Imef com toda a força, seria mais prudente e dentro da realidade dessa cidade.



HANDEBOL

Boas notícias vindas do Sesi. A equipe de Jordana Mondayle conquistou excelentes colocações em Igarapé e continua representando muito bem a cidade de Divinópolis no Joia de Claudio. Essa profissional exemplar, de um enorme amor pelo esporte e dedicação ao handebol, vem a muito tempo plantando a modalidade esportiva na cidade, pela competência dela, não tenho duvida do sucesso. Em nome de todos esportistas agradecer as e os atletas que, como eu, acreditam no potencial de Jordana Mondayle, para todos muito sucesso.

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