O presidente Edilson de Oliveira encara o novo desafio de
buscar a viabilidade para a disputa da Série D do Brasileirão. “Isso demanda
negociações e não é fácil. Estamos estrategicamente armando um plano para essa
disputa e irei divulga-lo. É uma conquista para a cidade e não podemos deixar
isso sair de nossas mãos por falta de apoio da prefeitura, deputados,
empresários da cidade e da própria torcida. Acho que é uma dadiva que temos. É
um campeonato caro, tem pouca visibilidade em termos de patrocínio, não tem
verbas ou televisão. Dificulta, mas vamos conseguir”, declarou.
A chave na série D é composta por duas equipes de Minas
Gerais, Guarani e Nacional de Nova Serrana; duas equipes do Rio de Janeiro
sendo uma o Friburguense e outra o Espirito Santo. A estreia pode ser em casa
no dia 27, contra o Friburguense. A logística da competição não assusta o
presidente Edilson de Oliveira. “Não é fora da realidade, deslocar de
Divinópolis a Teófilo Otoni, Nova Friburgo ou Resende é custo pouco mais
elevado, mas não é o problema maior. A falta da televisão dificulta conseguir
patrocínios, já em termos de receita será melhor, pois são times diferentes,
que nunca vieram a Divinópolis e cria-se uma expectativa. Faremos os
passaportes para os quatro jogos a um preço acessível. Conto com a ajuda da
prefeitura, deputados e investidores que são as empresas para garantir as
receitas”, disse.
Com relação aos atletas existe a expectativa de após dia 3
de maio uma renovação do elenco. “Os contratos terminam no dia 15 de maio,
demos 15 dias de férias e eles se reapresentam dia 3 de maio. A comissão
técnica vai permanecer, já está renovado e os jogadores depende do interesse de
ficar, uns não o tem e outros que não foram o que esperávamos. Vamos fazer um
time desse nível para cima, pior não pode ser. É um campeonato tranquilo, é possível
chegar a a série C. Na primeira e segunda fase são chaves de cinco times onde
se classificam dois, Depois vem o mata-mata com duas passadas pelos
eliminatórios está nas semifinais e entre os quatro e obviamente garantidos na
Série C”, calculou.
O treinador Gian Rodrigues continua no comando e o
presidente aprovou o trabalho dele. Já Michel Elói não deve ficar. “É um
treinador competente e acerta 90% da formação do time. O caso do Michel é um
caso a parte. Pensávamos nele para esse campeonato, mas com a Lei Pelé os
empresários tomaram conta dos clubes e jogadores. Ele passa por uma etapa
diferenciada e estamos organizando com o empresário que ele fechou”, disse e
confirmou ser difícil manter um vínculo com direitos econômicos para o Bugre.
“Estamos tentando. Tem potencial e acho que o Guarani vai ter de esperar para
ter um fruto do trabalho que iniciamos com ele”, considerou.
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