quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Arbitragem revolta a diretoria do América

O América não conseguiu superar a Portuguesa e foi derrotado por 3 a 2 na noite desta terça-feira, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. Apesar da derrota, o Coelho se mantém no G-4, com 43 pontos, quatro atrás do líder Coritiba, mas poderia ter terminado a noite na vice-liderança, a apenas um ponto do líder não fosse os erros do árbitro catarinense Célio Amorim, que causaram indignação e revolta em todos os americanos.
Em um jogo com muitos lances confusos marcados pela arbitragem, a Lusa saiu na frente ainda no primeiro tempo. Mas o América conseguiu a virada com dois gols de Fábio Júnior e este perto de ampliar a vantagem. A equipe adversária, porém, chegou ao empate após converter um pênalti inexistente. No final da partida, em uma bobeada da defesa, a Portuguesa marcou o terceiro e decretou uma derrota injusta ao América.
O próximo compromisso alviverde será já nesta sexta-feira, às 21h, contra o Vila Nova, em Goiás.
O América estava bem na partida e três minutos depois de virar para 2 a 1, o árbitro catarinense Célio Amorim simplesmente marcou um pênalti inexistente do zagueiro Otávio em cima de Fabinho, causando revolta em todos os americanos. Marco Antônio cobrou e empatou novamente a partida.
O estranho erro da arbitragem deixou a equipe complemente desorganizada em campo. E, aos 38 minutos, o veterano Athirson aproveitou o cruzamento da direita e cabeceou com precisão para o fundo das redes, fazendo o terceiro da Lusa.
Depois desse lance, o que sobrou foi só indignação. Após a partida, jogadores e comissão técnica reclamaram muito com o árbitro. A torcida, furiosa, voltou para casa revoltada e esperando que o árbitro seja, no mínimo, ajustado pela Comissão de Arbitragem da CBF.
A diretoria do América estuda que medida tomar contra os erros recorrentes de arbitragens em seus jogos. Nos últimos jogos, a equipe vinha conseguindo superar os erros dos árbitros, mas no jogo desta terça-feira, na Arena do Jacaré, um pênalti inexistente marcado pelo árbitro catarinense Célio Amorim foi insuperável.
Em uma jogada absolutamente clara, sem a menor possibilidade dúvida, na qual o zagueiro Otávio toca a bola na área sem qualquer contato físico com o atacante Fabinho, o árbitro de Santa Catarina, Célio Amorim, conseguiu enxergar uma penalidade.
Após o jogo, o assessor da presidência para assuntos de futebol, Caio Salum estava indignado. “É duro aceitar uma situação assim. Trabalhamos muito, lutamos para manter time bem e vem um árbitro marcar um pênalti inexistente como aquele. Vamos estudar com nossa diretoria para ver qual medida vamos tomar. Acredito que devemos fazer uma representação contra esse árbitro. Temos que ficar atentos, pois sabemos muitas coisas acontecem e não podemos deixar prejudicar o América”.
Perguntado sobre a manifestação da torcida, que se aproximou o alambrado para criticar o árbitro, Caio Salum disse que é impossível não extravasar. Porém, ressaltou que não houve nenhum tipo de ameaça física como objetivos atirados ou contato direto com o árbitro. “Ninguém jogou nada, tocou no árbitro ou levou algum tipo de ameaça física ao árbitro. O que aconteceu é que fui extravasar. Depois de tudo o que aconteceu se não extravasar agente não aguenta. Mas não houve nenhum tipo de agressão”, enfatizou dirigente.
A derrota por 3 a 2 para a Portuguesa, na Arena do Jacaré, não tirou o América do G-4. Ocupando a parte de cima da tabela de classificação da Série B, o América vêm realizando uma ótima campanha, principalmente jogando em casa. De 13 vitórias conquistadas, oito foram jogando na Arena do Jacaré. “A derrota não vai refletir negativamente, já que temos uma condição privilegiada dentro do campeonato. É um resultado que nos deixa triste, mas faz parte do futebol ter resultados adversos”, destacou o técnico Mauro Fernandes.
Para o treinador, ao entrar no G-4 o América assumiu uma responsabilidade ainda maior. “A partir do momento em que o América entrou no grupo dos quatro primeiros colocados, passou a ser visto de outra maneira. Todo mundo quer ganhar do América, então todos os jogos serão difíceis. Além das dificuldades dentro de campo, temos que tomar cuidado com o que vem de fora e pode interferir”, acentuou o técnico, visivelmente revoltado com a arbitragem. "É difícil. O América é a equipe mais sacrificada da Série B. Viajamos para jogar em toda a parte neste país e também para jogar em casa, pois temos que nos deslocar para jogar em Sete Lagoas. E ainda vem um árbitro e marca um pênalti daquele. Não posso dizer que o árbitro estava mal intencionado, mas o árbitro é de Santa Catarina, que tem o Figueirense na briga direta pela classificação. Ele marcou um pênalti em uma falta para mim inexistente. Essa é uma derrota difícil de engolir.

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