A situação do Atlético no Campeonato Brasileiro é bastante complicada. O time está dentro da zona de rebaixamento e se não vencer o Fluminense hoje, no Engenhão, vai perder mais uma posição e agravar sua situação. Caso vença o Fluminense, não apenas a torcida atleticana ficará satisfeita. Como o Cruzeiro também briga pelas primeiras colocações, um tropeço tricolor diante do Galo deixará o a torcida rival feliz.
Nenhuma equipe na parte de cima da tabela do Brasileirão foi derrotado pelo Alvinegro. No duelo contra os times que ocupam as seis primeiras colocações, o Galo foi derrotado por todos, seja atuando em casa ou fora.
Mas como acreditar que um time derrotado pelo Vitória, concorrente direto contra o rebaixamento, dentro de casa, e com um jogador a mais, pode vencer o Fluminense, vice-líder fora de casa? Quem enxerga o lado positivo no duelo é o atacante Diego Tardelli. Apesar de toda a dificuldade que o Atlético encontrará no Rio de Janeiro, o jogador acredita que vencer um dos líderes pode trazer a confiança que está em falta.
“Vencendo um time que está lá em cima nos dá uma confiança muito boa para sabermos que podemos vencer qualquer adversário O lado ruim é que tentamos fazer da maneira certa e no fim dá errado. Mas vamos buscar a vitória a todo o momento”, afirmou.
Um triunfo sobre o Tricolor carioca pode abrir ótimas perspectivas para o Atlético, já que nas três rodadas seguintes, o Galo terá pela frente o Grêmio, seguido de Ceará e Atlético-GO. Porém, apenas o primeiro confronto será em casa. Diego Tardelli, no entanto, não faz contas ou planos. “Temos de pensar no próximo jogo que é sempre o mais importante. Precisamos somar pontos, fazer um jogo diferente do que estamos acostumados. É difícil, mas temos que ser ousados, ter mais vontade de buscar o resultado e depois pensaremos no Grêmio. Primeiro o Fluminense e, tomara que possamos vencer”, afirmou.
Fala presidente
O presidente do Atlético, Alexandre Kalil, esteve nesta terça-feira na Cidade do Galo, onde reiterou sua confiança no trabalho do técnico Vanderlei Luxemburgo. De acordo com o mandatário alvinegro, a decisão em manter o treinador no cargo, mesmo com a campanha ruim que o time faz no Brasileirão, não está relacionada a uma possível multa rescisória que poderia dificultar a quebra do contrato. “Primeiramente, achar que multa de R$ 7 ou R$ 14 milhões vai segurar é tão absurdo quanto achar que jogador está batucando em avião depois de derrota. Não seria multa que seguraria qualquer treinador. A multa do nosso treinador é comum, e o Atlético paga com o ‘pé nas costas’. Pensar que estou segurando treinador por causa de multa é um absurdo”, esbravejou.
De acordo com Kalil, o mais importante no momento é se unir, pois qualquer atitude mais drástica pode complicar ainda mais a situação do clube. “O bom senso diz que quando o momento é grave, quanto mais abraçado estiverem os envolvidos, melhor. A receita de mandar o treinador embora é muito incoerente. A coisa é muito séria e temos que esperar uma reação de quem nos meteu nisso. Eu, Wanderley e jogadores é que temos de sair disso”, afirmou o presidente do Galo.
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